quarta-feira, 29 de junho de 2016

04. De tanto


Boa tarde, galera!!
            
         Hoje é dia de falar um pouco sobre a faixa 04 do CD, que tem por título “De tanto”: essa canção surgiu enquanto conversava via Facebook com meu amigo e parceiro André Canterle; ele estava chateado com alguns acontecimentos e engatamos uma conversa cheia de indignação com a falta de compromisso e de respeito com que algumas pessoas tratavam as outras. Falamos sobre como a ganância, o egoísmo e a busca pelo material cegava essas pessoas a ponto de pouco se importarem com as consequências de seus atos perante quem estava no outro lado e tratando de determinada situação com lisura e respeito, esperando que fosse tratado da mesma maneira. Enfim... um tema natural e tão comum que poderia passar despercebido e ter ficado limitado ao papo daquela noite. Porém, durante as pequenas pausas de nossa conversa, me veio à mente um poema com três estrofes que ilustrava o que era aquele nosso desabafo. Antes de nos despedirmos, enviei a letra ao Canterle para que ele compusesse a melodia. Dias depois, remexendo nas minhas canções, revisitei esse poema e achei que caberia mais uma estrofe, que veio quase que instantaneamente, só que – aí, um “problema” – trazendo consigo a melodia. Pois é, gente... escrevi algo falando sobre o desânimo ante a maldade e o egoísmo das pessoas, e o que eu fiz?? “Roubei” a melodia do André!! Mas... foi inspiração, aquela que chega sem pedir licença, no momento dela. Em outra oportunidade em que conversamos, agora pessoalmente, contei ao Canterle meio sem graça, mas ele riu e disse que estava tudo certo, sem problemas. E, sinceramente, o conhecendo como o conheço, sempre soube que não seria diferente. Por essas e outras, é que fiz questão de convidá-lo para cantar comigo exatamente essa faixa no disco. Convite aceito. Fico feliz!!
Bem... “De tanto” às vezes me soa meio densa, meio sombria. Espero que os ouvintes consigam enxergar nela algo que transcenda essa desilusão e essa desesperança que são tratadas na canção. Saibamos que sempre se pode virar a página; e que os dias cinzas estão aí pra que a gente possa colorir.


Por hoje é isso. Valeu!! Abraço!!

segunda-feira, 27 de junho de 2016

03. Sob o Céu de Porto Alegre


Boa tarde, gente!!

            Começando a semana falando da faixa 03, “Sob o céu de Porto Alegre”: numa noite de 2009, saindo da sala de aula das Contábeis em direção ao bar da universidade, encontrei o Marcus Vinícius Manzoni. Conversamos um pouco e ele me falou sobre sua intenção de gravar um som meio Bebeto Alves, meio Vitor Ramil e tal, e perguntou se eu tinha alguma letra que se encaixasse na ideia. Lembro de ter respondido algo do tipo: “- Não tenho, mas vou fazer.” Bem... a partir daí, a primeira coisa que me veio à mente foi Porto Alegre; eu que na época nem sonhava que viria morar aqui, desde criança gostei da capital, sempre que podia vinha visitar Porto Alegre e curtir um pouco da cidade que adotou e foi adotada por Quintana; por várias vezes saí de Santiago – apaixonado que sou por futebol – apenas pra assistir a um GreNal e voltar pra casa, enfim, várias passagens me ligam a Porto Alegre desde a infância e tentei retratar nessa letra algumas peculiaridades da capital gaúcha, lugares e sentimentos que são muito presentes ao cotidiano de quem vive aqui.
            Mas, voltando à 2009: letra pronta, entreguei ao Marcus que compôs a melodia nos dias que se seguiram. Estava selada nossa primeira parceria. Naqueles dias, estava eu “navegando” por um site e outro, quando me deparo com o anúncio de um festival de Voz e Violão que aconteceria no Rio de Janeiro. Pensei um pouco e resolvi inscrever a música, mesmo com pouca esperança de que alguém lá quisesse saber ou ouvir alguma coisa que falasse na capital dos gaúchos. Pra minha surpresa, a música foi classificada e eu e o Marcus Vinícius tivemos a grande honra de apresentar “Sob o céu de Porto Alegre” no 1º Fest Voz & Violão, no espaço cultural Casa de Jorge, na Lapa. Certamente uma experiência muito bacana pela receptividade que tivemos no chão sagrado da boemia carioca.
            Enfim... essa letra é uma declaração de carinho e bem-querer à Porto Alegre que encantava meus olhos de criança e que hoje empresta chão aos meus passos e céu aos meus sonhos de homem feito.

            Acho que é isso, gente!! Valeu!!

sexta-feira, 24 de junho de 2016

02. Agora




Boa noite, galera!!

Continuando aqui, então, a falar sobre as canções que irão compor o disco. Seguindo pela sequência, vamos à faixa 02, “Agora”: essa canção, que desde o início me soou como uma trilha sonora, é uma música que compus sobre a minha história com minha esposa, Juliana; compus talvez pra que seja a trilha sonora da história que escrevemos até aqui e que seguiremos escrevendo dia após dia, página por página. Aqui contarei com a participação especialíssima da Priscila Machado, que vai me dar a honra de cantar comigo essa canção.

Bem, gente... por enquanto, é isso.

Valeu!! Abraço!!

quinta-feira, 23 de junho de 2016

01. Labirintos de Papel



Boa noite, gente!!

Como havia postado da última vez, volto aqui pra, a partir de hoje, falar um pouco sobre cada música do disco.
Pois, bem... pela ordem, começo pela faixa 01, que dá nome ao CD, a “Labirintos de Papel”: falar sobre essa canção, é mais ou menos repetir o que eu já disse em uma postagem aqui sobre o próprio disco; a criação, pra mim, acontece das maneiras e nas situações mais inusitadas e imprevisíveis. Às vezes, escolho de onde partir; em outras, me vejo de repente no meio deste louco labirinto sem saber direito como fui parar ali. Em ambas as situações, não tenho a certeza de onde ou como vou chegar. Sobre essa faixa em especial, não lembro direito onde estava quando comecei a escrevê-la. No entanto, tenho a impressão de que a letra já veio à mente com um esboço da melodia, que eu concluiria em um final de semana aqui em Porto Alegre quando o apartamento estava maravilhosamente cheio, pela presença física e pelo alto astral dos sobrinhos que desceram a serra pra curtir um pouco da Cidade Baixa.
Honestamente, tento recorrer à memória e não lembro o que veio primeiro: se o nome do disco ou da canção. O que acredito é que o título sintetiza esse processo criativo de infinitas possibilidades, onde se pode alcançar as mais diversas emoções e os mais diversos públicos.
Bom, gente... acho que sobre a faixa 01, é isso. Aos poucos vou seguindo com a sequência.

Valeu!! Abraço!!


terça-feira, 21 de junho de 2016

Setlist.


               Bom dia, gente!!

            Iniciando a manhã aqui no blog pra falar um pouquinho mais do disco. O Marcus Vinícius tá mandando lenha lá no estúdio e hoje posso dizer que a lista das músicas que caminharão pelo “Labirintos” está pronta, fechadinha. Desde já, peço desculpas às canções que eu compuser daqui pra frente, mas elas terão de esperar. E enquanto a produção musical vai se desenvolvendo, passo a me preocupar agora com a arte do disco: capa, encarte, essa coisa toda. Tô com um monte de ideias na cachola e, como não poderia ser diferente, parto por mais esse labirinto sem saber bem ao certo onde ou como vou chegar. Mas acredito que o resultado vai ser bem bacana. E, gente, não se preocupem, que essa carinha aqui não vai estampar a capa do CD, ok?
            Bem... deixo pra vocês, logo abaixo, setlist do disco. Durante a semana passo aqui pra ir falando um pouco sobre cada música. Algumas têm uma história, um motivo; outras são apenas fruto de uma viagem que começou despretensiosa pelos labirintos da arte, e que talvez eu nunca venha a saber o real motivo – se é que existe – de tê-las composto.
           
             Valeu, gente!! Abraço!!


sábado, 18 de junho de 2016

Sobre o show.


Boa noite, gente!!

Voltando aqui, Sob o Céu dessa noite fria de PoA, do 4º andar da Lima e Silva, pra falar um pouco sobre o show “Anderson Mireski & Os Emprestáveis”, que vai marcar o lançamento do CD “Labirintos de Papel”. Pois bem... a data ainda não está definida, mas o show deve acontecer na Churrascaria Gaúcha, casa tradicional em Santiago e lugar onde toquei muitas vezes e que me proporcionou momentos bem legais na companhia dos amigos.
A ideia é intercalar as músicas do disco com canções que fazem parte do repertório que apresento nos bares. Portanto, quem estiver no show, além de me dar a honra de ouvir as minhas composições, irá ouvir muito Oswaldo Montenegro, Zé Ramalho, Gilberto Gil, Belchior, Fagner, Engenheiros, e por aí vai.  
Bem, galera... por hoje é isso. Deixo um abraço a todos e o desejo de um ótimo final de semana.
Ah!!  Deixo também, logo abaixo, um vídeo maravilhoso onde os Davids – o Gilmor e o Bowie – cantam essa que é uma das preciosidades do Pink Floyd, música que escolhi pra ouvir quando saltar de Parapente (ou Paraglider) do Morro da Guarita, em Torres, o que deve acontecer no próximo verão: “Confortably Numb”.

Valeu, gente!! Boa noite!!




No youtube:  https://www.youtube.com/watch?v=BkN7qyaFEUU

terça-feira, 14 de junho de 2016

Os Emprestáveis.

            Boa tarde, gente!!

Como havia mencionado na última postagem, hoje vou falar sobre “Os Emprestáveis”, nome que me surgiu em uma noite de insônia, o que tem sido raríssimo pra mim nos últimos tempos. Pois bem... eu estava já com o projeto do Labirintos em andamento, músicas em estúdio e tal, e certo de que precisaria de um suporte maior para o palco, surgiu um grande problema: por um lado, não tenho nem a pretensão de nem o cacife para “ter” uma banda; por outro, havia a necessidade de apresentar ao público as músicas do disco com o clima e a execução os mais próximos possíveis daquilo que foi gravado. Ou seja, dessa vez não ia dar pra encarar só no violão e voz.
Então, gente...
“Os Emprestáveis” é uma banda, sim!! Ela existe (o Anderson Mireski também), porém nem eu sei quais são ou serão seus integrantes. A ideia é, basicamente, ir tomando emprestado os talentos da galera pros momentos do palco. Pro show de lançamento, por exemplo, já fiz dois convites que me honraram muito pela aceitação: estarão comigo no palco meus brothers André Canterle e Marco Bolzan, o TX (ou o Texas, como me gusta mais chamá-lo). É claro que essa galera tem seus compromissos profissionais e o time pode sim sofrer alguma alteração, pode entrar mais gente, enfim... até porque, não existe ainda uma data certa pro lançamento do “Labirintos”. Mas, é isso... quem puder me honrar com sua presença e talento, estará fazendo esse coração Emprestável mais feliz. Afinal, fazer música com amigos é garantia de diversão e alegria sempre.

Gente, por enquanto é isso. Durante a semana falo um pouco do show.

Abraço!! Valeu!!

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Labirintos.




Olá, gente!!

Bem... o “Labirintos de Papel” vem sendo pensado e trabalhado já há algum tempo; a ideia de registrar as coisas que em determinado momento eu senti a necessidade de escrever é antiga, e sua realização vinha sendo adiada apesar das “cobranças” e do incentivo dos amigos. Pois, bem... o disco está sendo produzido, e pra isso estou contando com o talento e as grandes sacadas do meu parceiro e amigo Marcus Manzoni. A princípio, o Labirintos contará com 10 faixas, sendo todas de minha autoria, com exceção de uma: “Sob o Céu de Porto Alegre”, que foi composta em parceria com o Marcus. Além disso, o álbum contará com participações mais do que especiais de uma galerinha mais do que especial aí da Terra dos Poetas. No decorrer dos dias, vou divulgando mais detalhes do disco aqui.
Cabe falar aqui, embora quem me conheça já saiba, que quem adquirir o CD “Labirintos de Papel” estará levando pra casa não o disco de um cantor, mas de um compositor cantando suas canções. É baseado nessa honestidade para com o ouvinte que pretendo entregar um disco de repertório bem balanceado, com canções que carregam cada uma sua peculiaridade, porém sem que se dispersem do todo; canções que carregam – cada qual à sua maneira – um traço de mim, um pouco da minha personalidade, pois como diria Oswaldo Montenegro: “- A arte tá aí pra você colocar a sua marca”. E acredito nisso; acredito que esse “dom” é bem mais: é uma missão.
Ah... claro... o nome:
Compor, pra mim, já aconteceu e acontece sempre das mais variadas maneiras. Por vezes, uma letra sai em 5 minutos; por outras, leva meses. Às vezes, vem à mente letra e melodia juntas; por outras, só uma delas resolve se mostrar como que a indagar: “Tá, e agora? Onde está minha outra parte?”. Há momentos em que há um tema pré-escolhido; em outros casos, surge uma frase e ali está o ponto de partida. Em qualquer um dos casos, o que não dá pra prever é onde se vai chegar. É, pra mim, caminhar por um labirinto, e daí a ideia do nome do disco.
Bem... por hoje é isso. Desejo um ótimo final de semana aos amigos. Na semana que vem falo sobre “Os Emprestáveis”. 

Valeu, gente!! Abraço!!