quinta-feira, 14 de julho de 2016

08. De água e sal



Boa tarde, gente!!
               
                Voltando hoje, depois de uns dias distante do blog, pra falar da faixa 08 do disco, “De água e sal”: certo dia, encontrei o regulamento de um festival que acontece no Balneário Pinhal, a Salina da Canção. Aí, resolvi escrever um pouco sobre tudo o que eu não sei sobre o mar, e o poema surgiu já com lampejos do que seria a melodia. Tudo junto, tudo rápido. A versão gravada para a triagem do festival está nas vozes do meu compadre Dionathan Farias e da Erika Martins. Infelizmente a música não foi selecionada, e como é bem direcionada a um tema litorâneo, acredito que vai permanecer inédita até o lançamento do CD.
 É uma canção que fala mais precisamente sobre quem vive do mar; de um lado, aquele que embarca na busca do peixe que é pão; de outro, há quem fica à espera num mundo por metade, que só se completa ao retorno da embarcação. Enfim... pequenas pinceladas a respeito de um mar que me enche de espanto e admiração; de medo e encantamento,  e de uma saudade terna que coloca um sorriso no meu rosto quando lembro da vez primeira em que coloquei meus pés na areia e perguntei: “ – Pai, esse que é o rio oceano?”

Por hoje, é isso. Valeu, gente!! Abraço!!

               

terça-feira, 5 de julho de 2016

07. Yasmin


Boa tarde, galera!!


                Bem... hoje vou falar um pouquinho da faixa 07 do CD, “Yasmin”, canção que eu compus em 2011 pra essa menininha linda da foto, minha afilhada, a primogênita dos compadres Dionathan e Raquel, cujo o romance eu também acompanhei desde o início, diga-se de passagem. Talvez por isso tenha recebido o presente de ser o “dindo” dessa fofura aí. É uma canção doce como ela. Lembro bem da noite em que lhes apresentei essa música quando saímos da Churrascaria Gaúcha depois de tomar umas e outras. Mas tem outra passagem que me marcou bastante: certa vez, estávamos na casa dos compadres e a Yasmin disse pra Beatriz (a irmã do meio, que também é minha afilhada): “- ‘Tiz’, vou cantar uma música pra ti, já que tu não tem música”. É... essas crianças emocionam a gente com sua pureza e sensibilidade.
                Em outra oportunidade, saí do Hospital Universitário de Santa Maria, onde trabalhava até o ano passado, pra tomar um lanche; a moça que me atendeu me alcançou a primeira lata de refrigerante da foto abaixo. No dia seguinte, no bar do hospital, abro o refrigerador e, aleatoriamente, pego a segunda latinha da foto. Coincidências maravilhosas que trouxeram bons sorrisos e adoçaram um pouco mais aqueles dias.



                Bom... acho que é isso por hoje, gente. Beijo enorme pra Yasmin, pra Beatriz e pra caçula do clã, a Lorena, que ainda conheço só por fotografias.
                  
                  Valeu, galera!! Abraço!!
                

segunda-feira, 4 de julho de 2016

06. Romance do Substantivo Comum






Boa tarde, gente!!
                
               Dia de verão no inverno da capital, tô chegando por aqui pra falar um pouquinho da faixa 06 do disco: “Romance do Substantivo Comum”. Essa é uma música engraçada, bem humorada, e como o próprio nome diz, é a história do substantivo comum que se apaixonou por uma “substantiva” própria, usou de todos os recursos e artifícios no intento da conquista, e... Bem, a canção traz o desfecho do caso.
             É uma música diferente de tudo o que eu costumo, ou costumava, compor; talvez quem me conhece e conhece meu trabalho esteja acostumado com composições “sérias”. Até porque, eu não me julgo um cara engraçado na minha essência, e algumas vezes em que tentei sê-lo consegui verdadeiros desastres. Mesmo assim, espero que essa canção sirva pra darmos boas risadas juntos.

              É isso. Valeu, galera!! Abraço!!

sexta-feira, 1 de julho de 2016

05. Perauabaxo



Boa tarde, gente!!

                Sexta-feira, logo mais rumando à terrinha, não sem antes falar um pouquinho da faixa 05 do CD: “Perauabaxo”. Bem... é óbvio que a grafia correta seria “Perau Abaixo”, e eu até pensei em transformá-la em “Ladeira Abaixo”, mas resolvi manter a ideia inicial deste nome que surgiu, na verdade, pra batizar a banda quando tocamos (eu, meu compadre Dionathan Farias, Diego Piani, Diego Ramos e nosso querido e saudoso – quanta falta faz!! – Andress Centeno, o Gugu) na Expointer de 2009. Estávamos lá, ensaiados (nem tanto) e prontos pra tocar (sempre), mas não tínhamos nome pra banda, até porque havíamos nos reunido especificamente pra tocar aquele show. Foi a palco então o Grupo Perauabaxo.
                Essa é uma faixa bem humorada que compus pra falar de coisa séria; é um pouco da minha história envolvendo arte, família, tropeços, tombos, e por aí vai. Principalmente a grande arte de cair, levantar, sacudir a poeira e seguir em frente. Pois, como diria o poeta Eron Vaz Mattos, “o que me falta nos dedos, me sobra no coração”.


                Por hoje é isso, gente. Valeu!! Abraço!!