segunda-feira, 27 de junho de 2016

03. Sob o Céu de Porto Alegre


Boa tarde, gente!!

            Começando a semana falando da faixa 03, “Sob o céu de Porto Alegre”: numa noite de 2009, saindo da sala de aula das Contábeis em direção ao bar da universidade, encontrei o Marcus Vinícius Manzoni. Conversamos um pouco e ele me falou sobre sua intenção de gravar um som meio Bebeto Alves, meio Vitor Ramil e tal, e perguntou se eu tinha alguma letra que se encaixasse na ideia. Lembro de ter respondido algo do tipo: “- Não tenho, mas vou fazer.” Bem... a partir daí, a primeira coisa que me veio à mente foi Porto Alegre; eu que na época nem sonhava que viria morar aqui, desde criança gostei da capital, sempre que podia vinha visitar Porto Alegre e curtir um pouco da cidade que adotou e foi adotada por Quintana; por várias vezes saí de Santiago – apaixonado que sou por futebol – apenas pra assistir a um GreNal e voltar pra casa, enfim, várias passagens me ligam a Porto Alegre desde a infância e tentei retratar nessa letra algumas peculiaridades da capital gaúcha, lugares e sentimentos que são muito presentes ao cotidiano de quem vive aqui.
            Mas, voltando à 2009: letra pronta, entreguei ao Marcus que compôs a melodia nos dias que se seguiram. Estava selada nossa primeira parceria. Naqueles dias, estava eu “navegando” por um site e outro, quando me deparo com o anúncio de um festival de Voz e Violão que aconteceria no Rio de Janeiro. Pensei um pouco e resolvi inscrever a música, mesmo com pouca esperança de que alguém lá quisesse saber ou ouvir alguma coisa que falasse na capital dos gaúchos. Pra minha surpresa, a música foi classificada e eu e o Marcus Vinícius tivemos a grande honra de apresentar “Sob o céu de Porto Alegre” no 1º Fest Voz & Violão, no espaço cultural Casa de Jorge, na Lapa. Certamente uma experiência muito bacana pela receptividade que tivemos no chão sagrado da boemia carioca.
            Enfim... essa letra é uma declaração de carinho e bem-querer à Porto Alegre que encantava meus olhos de criança e que hoje empresta chão aos meus passos e céu aos meus sonhos de homem feito.

            Acho que é isso, gente!! Valeu!!

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