quarta-feira, 17 de agosto de 2016

10. Vazio



Olá, galera!!

Bem... hoje é dia de falar um pouquinho sobre a faixa 10, a última do disco: “Vazio”. Essa canção, primeiramente, não veio pra ser uma canção; foi um poema que comecei com o intuito de apresentá-lo em um concurso que haveria aqui em Porto Alegre. Acontece que eu acabei esquecendo dele e do próprio concurso. Aí, sem eira nem beira, o poeminho precisava de um lugar pra ficar, por uns dias ou pra vida inteira. Bem... achei justo convidá-lo a ficar no meu disco, ideia que, acredito eu, tenha lhe agradado, haja vista que dali sairá a viajar pelos caminhos onde a arte levar.
Essa canção, talvez por ser a mais recente do Labirintos, tem muito de Porto Alegre, talvez por ter sido composta aqui, não sei... o fato é que ela traz algo dos tantos vazios que a gente encontra pelas ruas da capital: o vazio dos olhares, das barrigas e bolsos; há o vazio dos bares, das esquinas e rostos... enfim, há aquele vazio que está sempre cheio de tudo o que falta.

Bem, gente... falei um pouquinho de cada faixa do “Labirintos de Papel” e vou seguir falando do disco e de uma coisa ou outra que eu tenho ouvido, lido, assistido e consumido pelos labirintos da vida.


Até logo!! Valeu!! Abraço!!

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

09. En el cielo


Boa tarde, gente.

                Estando ultimamente no olho do furacão, correria total, ando um pouco distante. Mas hoje, uma passadinha rápida no blog pra seguir falando um pouquinho do CD, mais precisamente sobre a faixa 09, “En el cielo”. Quem me conhece sabe da minha admiração pelo idioma espanhol, pela música latino-americana, enfim, por toda essa riquíssima cultura que, particularmente, nós aqui do Rio Grande do Sul temos estreito contato. Pois bem... esse gosto pelas coisas de allá me levou a cursar espanhol por dois semestres quando ainda morava em Santiago; também na terrinha, fundamos (eu, Heloísa Flores e Dionathan Farias) numa noite de 2011, no Grêmio de Subtenentes e Sargentos, o Trio – que depois viria a se transformar em banda – Corazón Libre, onde fazíamos um som baseado em canções do folclore latino-americano. No mais, sempre dediquei boa parte do meu repertório de bares a músicas de língua espanhola: muitos chamamés, algumas zambas e chacareras, também algo de Fito Paez e Maná. E foi na vibe da banda mexicana que compus “En el cielo”. Espero que a galera curta.

É isso, gente. Assim que der, volto aqui pra falar um pouco sobre a última faixa do Labirintos.
Valeu, gente!! Abraço!!